Tenho tanta coisa, que trago em mim todas as cidades do mundo. Dialectos, aromas, sorrisos, e até entardeceres diferentes em colinas e falésias distintas.
Como se tu me quisesses...
quarta-feira, 18 de junho de 2014
quarta-feira, 11 de junho de 2014
Quando nos sentimos apoderados do imenso, queremos retratar,
transpor, mas nunca será suficiente. Resta-me contemplar o fantástico e guardar
em mim todos os delírios. Desordenadamente.
Tenho a alma e o sangue a ebulir de vida (e de vidas).
A minha existência, que já não era destilada, será a minha fatal distracção.
Tenho a alma e o sangue a ebulir de vida (e de vidas).
A minha existência, que já não era destilada, será a minha fatal distracção.
quarta-feira, 21 de maio de 2014
domingo, 18 de maio de 2014
sexta-feira, 16 de maio de 2014
sexta-feira, 2 de maio de 2014
quinta-feira, 1 de maio de 2014
Assim se constrói a viagem que eu não queria abandonar.
Falo de gestos, de uma linguagem sem igual.
Um olhar de perto, e nos corredores dessa vida, um túnel de paredes finas, como se a qualquer momento, um deslize as derrocasse.
Um toque de mãos, que queima numa euforia, quase plácida. O rasto dos dedos fica. Ficou.
Um beijo, e outro, e um novo quarto ou divisão. Uma espiral de sensações, como quem vai ao fundo da alma e permanece. Sem respirar, mas sem morrer. Um pouco de cada vez, talvez.
Descer e entrar na vida. No profundo, no segredo, onde cada sensação é um choque, como o toque de um espírito, que nos arrepia, mas que nos motiva a prosseguir (de coração nas têmporas).
Ir além de mim tendo a consciência que estou submersa na melhor viagem que me foi concedida - todos estes fragmentos ou secções ...
Pequenas janelas gravitacionais, ascendentes ou descendentes, ou simplesmente a vida desprovida de quaisquer filtros.
quarta-feira, 30 de abril de 2014
Se nada me resta, se as ideias me fogem e a memória me trai,
se a pele não seca, se os campos permanecem. Dourados.
Se este céu que se abate ainda me pesa no peito,
se os ciclos são círculos de ruído. De cores.
Se o entardecer ainda me agarra a garganta e me sussurra
sabores de mil flores azuis...
Se eu não sei sair daqui...
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