segunda-feira, 10 de junho de 2013

Onde deito o que sobra, 
porque sobe margens.
Onde acabo, que não sei do meu começo,
onde te encontras que estás também
nas rubras dobras das noites.
Onde te posso ver,
quando as estações do ano
gravam a fogo e água
o teu nome em lâminas que são dias,
e dias que são vidas.
Tão improváveis e perfeitas 
que chego a pensar que te inventei