quarta-feira, 16 de outubro de 2013
segunda-feira, 7 de outubro de 2013
Faço por guardar, já com pó evidente, as palavras, porque de nada me servem. Resto eu, inteira, nua, crua e macia, ali deitada. Espero entender porque me abro, sabendo de antemão a resposta. Mas insisto, embora nunca tenha conseguido alcançar o teu alcance e apenas sei que a minha carne gosta de ser chamada de carne. Que a espantosa ternura que por ti me escorre, permanece. Sem conflito. Que este lugar onde me encontro, seria um matadouro de sonhos, mas eu fervo de realidade.
O meu tempo e a saudade são verdadeiros - tão intrínsecos, tão tangentes.
O meu tempo e a saudade são verdadeiros - tão intrínsecos, tão tangentes.
Metade de mim, deseja-te. A outra metade, deseja-te e guarda-te com delicadeza sem te dobrar.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
quarta-feira, 28 de agosto de 2013
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
Se eu pudesse, trazia-te nas vagas macias e deitava-te nas minhas pernas flectidas.
Seriamos vidas como tantas outras, mas menos distantes.
Menos distantes e com asas feitas de pele.
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
Vi um homem que olhava para as suas mãos pousadas. Sempre que levantava os olhos, estes brilhavam num pedido.
Vi uma mulher que se olhava ao espelho com vergonha que se notasse, e o guardava para depois o voltar a tirar. Incessantemente.
Vi uma criança no colo da mãe. Agarrada ao seu pescoço num sono tão descansado que só a inocência pode proporcionar.
Vi toda a gente com as suas transparências difíceis de não notar. Tão claros e sobrepostos que estavam. Uns através dos outros.
Vi-me a mim. Sentada a desejar que ninguém estivesse triste, ou a minha viagem acabaria ali.
Por vezes, a vida é insuportável.
quinta-feira, 1 de agosto de 2013
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