levava-te pelas mãos nas ruas desta cidade.
Não te diria uma palavra, mas saberias escutar-me,
nem voltaria a sentir, nunca mais, a minha própria ausência.
Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.
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