Porque em ti nada morre.
Em ti correm rios, turvos, secos,
mágicos e indizíveis.
Em ti corre o nada que depois
se faz tarde ou cedo demais.
Pode não ser coisa alguma,
mas daqui a instantes invades-me.
mas daqui a instantes invades-me.
E é por isto,
É por tudo isto.
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