Não me deixes ir.
Sou destemida. Vou, mas saberei voltar?
Não me deixes ir.
O que serei eu sem ti cheia de dias e tempos mais?
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
quarta-feira, 12 de dezembro de 2012
Um dia
Um dia experimento escrever a noite inteira.
Escrever sobre tudo, mesmo sobre ti. Tenho sempre esta sensação de delírio quando completo um texto. Como um orgasmo.
Ao mesmo tempo, o que escrevo parece levar-me a ti, por caminhos sinuosos, como uma linha telefónica. Invisível, mas de néon.
Provavelmente tudo está interligado, e assim começam muitas vezes as minhas viagens cheias de cor, de sabor, porque estas coisas vêem-se e saboreiam-se.
Hei-de escrever sobre a fragrância de determinados momentos. Partes que pararam o tempo num desafio inimaginável e que eu presenciei.
Despedidas aparentemente vulgares que me encheram a alma, instantes que ganhei e guardei nos lábios para saborear com atenção mais tarde.
Mais tarde quando fico sozinha e chamo a mim quem eu quero. Uma redoma que basta agarrar, que me leva por minutos e me sacia.
Um dia experimento escrever a noite inteira.
Escrever sobre tudo, mesmo sobre ti.
segunda-feira, 10 de dezembro de 2012
Kinda private, but... nobody knows...
Um dia escrevi isto.
Para uma pessoa única e incomparável. Sem hesitações, sem medos, sem rede.
"Be careful what you wish for, because you just might get it all": I wish that could be true ;)
Quero-te como ninguém,
E eu sou alguém e estou perdida
mas não sou menos que a vida...
Agarra-me com os teus braços
envolve-me, deita-me.
Eu sou quem tu quiseres.
Sou um animal, um anjo,
uma noite quente, um amor dormente.
Sou o sexo, a razão,
o desejo de te reter, maior que tudo.
Redobra a minha vida,
dobra-me, elimina-me,
corta-me a boca
arrasa-me e eleva-me.
Serei o teu grito, camuflado
e tu serás a minha ruína.
Mas tu existes.
Tu existes...
Quero-te como ninguém,
E eu sou alguém e estou perdida
mas não sou menos que a vida...
Agarra-me com os teus braços
envolve-me, deita-me.
Eu sou quem tu quiseres.
Sou um animal, um anjo,
uma noite quente, um amor dormente.
Sou o sexo, a razão,
o desejo de te reter, maior que tudo.
Redobra a minha vida,
dobra-me, elimina-me,
corta-me a boca
arrasa-me e eleva-me.
Serei o teu grito, camuflado
e tu serás a minha ruína.
Mas tu existes.
Tu existes...
domingo, 9 de dezembro de 2012
Não esgotei o que sinto, nem hoje, ontem ou amanhã.
Vou envolta em mim e em pormenores,
pontuações, sorrisos e algum desgaste (ou desastre).
Vou envolta no cheiro, no desejo, no dia e na noite
e em todas as horas que te quis e me perdoo.
Ninguém é igual, ainda assim não entendo
como os dias passam e só me sinto crescer.
Como se todos me vissem e entendessem o que sinto
porque é tão grandioso que a vista pode alcançar.
Mas nem tu o soubeste, eu estava errada.
Vou envolta nos teus olhos, na tua boca,
no quente da tua aproximação, na tua falta.
E vou perdida.
Completamente perdida.
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
terça-feira, 23 de outubro de 2012
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
quinta-feira, 18 de outubro de 2012
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
Não sou meio termo, nem coisa pouca,
porque não estarei para sempre.
Enquanto puder, viverei nesta minha cidade dos loucos
vulnerável às temperaturas, às palavras, aos detalhes.
Tudo que sinto, quase dá para agarrar, porque tem forma.
Tudo que sinto, quase dá para agarrar, porque tem forma.
É como uma nuvem densa que se pode moldar, abraçar, cortar.
E voa, na direcção que mais quero...
Para que temos pele afinal?
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