domingo, 9 de dezembro de 2012



Não esgotei o que sinto, nem hoje, ontem ou amanhã.
Vou envolta em mim e em pormenores, 
pontuações, sorrisos e algum desgaste (ou desastre).
Vou envolta no cheiro, no desejo, no dia e na noite
e em todas as horas que te quis e me perdoo.
Ninguém é igual, ainda assim não entendo
como os dias passam e só me sinto crescer.
Como se todos me vissem e entendessem o que sinto
porque é tão grandioso que a vista pode alcançar.
Mas nem tu o soubeste, eu estava errada.
Vou envolta nos teus olhos, na tua boca,
no quente da tua aproximação, na tua falta.
E vou perdida. 
Completamente perdida.





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