O que faço a esta ternura?
O que faço, se ela se solta das minhas mãos,
serpenteia no chão como uma dança,
e me chama para me lembrar.
Todos os dias.
Amanhã também.
Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.
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