O romper dos dias assemelha-se a peças de tinta
que coloram a passagem,
porque eu já não vejo mais nada aqui.
Quero-te.
De tal forma é decadente,
que me junto aos poucos
como quem colhe frutos desgarrados.
É triste e feliz o que tenho por ti.
Ainda se um dia olhasses para mim assim...
domingo, 24 de fevereiro de 2013
sábado, 23 de fevereiro de 2013
Dou de graça a minha paz,
tenho no sangue a experiência
de mil vidas. Apenas para a enfrentar assim.
Neste recanto, onde tudo e nada se passa
onde a ternura escorrega e me avisa
da liberdade desta inesperada entrega.
Seremos iguais?
Compreendemos tudo de olhos fechados,
quando nos olhamos calados
como quem já sabe todas as histórias,
quando nos olhamos calados
como quem já sabe todas as histórias,
desfechos e significados.
Se falarmos, morremos.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013
sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Eu sou tua. Outra face que se completa indecentemente.
Sou a fraca lua das tuas noites de perdição,
o descontrolo das tuas veias ou o grito do afecto pungente que me ressuscita.
A alienação de todos nós não pode ser interpretada.
Se um dia te puder capturar, nu ou simplesmente despido,
guardarei essa calma adulterada no céu da minha boca.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
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