Da minha janela, vejo a noite e vejo-te a ti.
Estás ali.
Límpido e intocável.
Não te chego, não te toco,
nem alcanço sequer o alcance.
quarta-feira, 24 de abril de 2013
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Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.
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