Eu não quero nada a não ser o silêncio. Um silêncio desmedido.
Quero, para fixar o universo de pontos hipnóticos com que me distraio.
Quase consigo tocar-lhes...
Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.
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