sábado, 16 de fevereiro de 2013
sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013
Eu sou tua. Outra face que se completa indecentemente.
Sou a fraca lua das tuas noites de perdição,
o descontrolo das tuas veias ou o grito do afecto pungente que me ressuscita.
A alienação de todos nós não pode ser interpretada.
Se um dia te puder capturar, nu ou simplesmente despido,
guardarei essa calma adulterada no céu da minha boca.
quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013
quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013
Vamos enlouquecer a noite
dar-lhe razões para se esconder
por entre telhados e águas-furtadas.
Vamos secar o rio tornando-o macio
para a chegada lenta da água
a todos os recantos e labirintos
(numa languidez hipnótica).
Vamos abraçar a nudez e os contornos
numa língua que desconhecemos
e que, desconcertados, nos molha os sentidos.
Como os teus lábios nos meus.
Sôfregos, elásticos e quentes.
terça-feira, 12 de fevereiro de 2013
Perfeição
Confesso não conseguir esquecer as feições.
Que elemento tão belo carregas contigo
que me anula a opulência do espírito?
sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013
Sigo de olhos postos na multidão
sentindo o vento da sua passagem,
e penso como viverão e onde acontece.
Alguém passa por mim com olhos de dor, amor,
alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome.
E eu não sou ninguém porque não estás
nem ouço as palavras que me lançam, porque não sei.
Sou todos eles por fracções
e absolutamente nenhum, separadamente.
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