O cheiro das ruas mudou.
As noites deixaram de terminar
e são agora dias.
Todos os dias da minha vida.
quinta-feira, 27 de junho de 2013
terça-feira, 25 de junho de 2013
quinta-feira, 20 de junho de 2013
segunda-feira, 17 de junho de 2013
A minha saudade é uma forma,
que a verdade não quer olhar.
Nada que possa dizer, ou que fique escrito,
a poderá determinar com precisão.
Nada se resolve, nada consigo alcançar
porque dentro de mim,
tenho todas as marés.
Uns dias sossego por antecipação,
outros deformo as margens
e deixo -me largada.
Eu não vejo o mesmo que tu.
Eu vejo-te a ti.
segunda-feira, 10 de junho de 2013
Onde deito o que sobra,
porque sobe margens.
Onde acabo, que não sei do meu começo,
onde te encontras que estás também
nas rubras dobras das noites.
Onde te posso ver,
quando as estações do ano
gravam a fogo e água
o teu nome em lâminas que são dias,
e dias que são vidas.
Tão improváveis e perfeitas
que chego a pensar que te inventei
domingo, 9 de junho de 2013
sexta-feira, 31 de maio de 2013
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