O que fazemos, o que dizemos,
é nada.
O tudo, é o que conseguimos sentir.
Como olhar o interminável oceano ou
derreter o já doce sabor do medo.
Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.