quarta-feira, 17 de abril de 2013

Cheira-me a tempo morno,
a noites de Verão.
Cheira-me à tua ausência
muito mais sentida no calor

das madrugadas que se antecipam.
Quentes.
Quentes, sinuosas e vazias.

domingo, 14 de abril de 2013

A ternura que te tenho abre céus,
portas e paraísos mais.
Seria mais eu se te pudesse embalar
nas minhas mãos doentes de ti.
Sabes que para além de tudo,
poderia adormecer-te
com os dedos no teu cabelo.
Dizer-te a cada passagem
a falta que me fazes 
e os livros que já li.


sexta-feira, 12 de abril de 2013


Entras-me no cérebro quando me beijas
A tua saliva atravessa os sulcos, e segue.
Eu fico aqui,
demente,
até que retomes este percurso.

segunda-feira, 8 de abril de 2013


A felicidade não é fixa.
Ser feliz é poder sentir com alguém o sentido das coisas.
O sentido do silêncio, as palavras guardadas, 
a fragrância, o pulsar das veias
(por segundos que seja).
Esses momentos, valem mais que uma busca.
Uma busca incessante.
Falo de ti que me transportas,
sonho após sonho.

http://youtu.be/VbpMpRq6DV4

domingo, 7 de abril de 2013

A pureza que te ofereço
é de tal forma densa,
que a sentirei por ti amanhã,
ou sempre que os meus sentidos
te sentirem por perto.

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Enquanto as cortinas esvoaçam como fantasmas, 
quero escrever-te, mas as palavras estão longe...
És como um fim de dia para mim, um céu repentino,
uma gota na minha sede.
Parte de uma história que não escrevi nem entendo,
mas reconheço de alguma forma.

Preciso de me afogar.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que te posso dizer mais,
a não ser que me destinas dias
impensáveis e cores inexistentes...?
Esta mística que partilho, 
reduz-me a poucas e desconexas frases.
Por vezes sinto-te.

Por vezes, sinto-te.

domingo, 31 de março de 2013

És-me urgente
como o pressentimento de uma tempestade.
É em ti que desmorono,
me entorno e assim, sem mais poder, te aceito.
Em mim.

sábado, 30 de março de 2013


Não domino a asfixia que causas
quando o meu pensamento é em ti.
Tornas-me viva e absoluta.

Inquietas-me como uma tragédia.