Tudo permanece dormente,
mas eu estou aqui. Viva.
A sentir-te como se fosse possível,
em rasgos condutores que me ligam a ti.
Estou viva.
Foste tu que me ofereceste.
Sigo de olhos postos na multidão sentindo o vento da sua passagem, e penso como viverão e onde acontece. Alguém passa por mim com olhos de dor, amor, alguém passa por mim com olhos de lascívia, de fome. Sou todos eles por fracções e absolutamente nenhum, separadamente.