segunda-feira, 8 de abril de 2013


A felicidade não é fixa.
Ser feliz é poder sentir com alguém o sentido das coisas.
O sentido do silêncio, as palavras guardadas, 
a fragrância, o pulsar das veias
(por segundos que seja).
Esses momentos, valem mais que uma busca.
Uma busca incessante.
Falo de ti que me transportas,
sonho após sonho.

http://youtu.be/VbpMpRq6DV4

domingo, 7 de abril de 2013

A pureza que te ofereço
é de tal forma densa,
que a sentirei por ti amanhã,
ou sempre que os meus sentidos
te sentirem por perto.

sexta-feira, 5 de abril de 2013


Enquanto as cortinas esvoaçam como fantasmas, 
quero escrever-te, mas as palavras estão longe...
És como um fim de dia para mim, um céu repentino,
uma gota na minha sede.
Parte de uma história que não escrevi nem entendo,
mas reconheço de alguma forma.

Preciso de me afogar.

segunda-feira, 1 de abril de 2013

O que te posso dizer mais,
a não ser que me destinas dias
impensáveis e cores inexistentes...?
Esta mística que partilho, 
reduz-me a poucas e desconexas frases.
Por vezes sinto-te.

Por vezes, sinto-te.

domingo, 31 de março de 2013

És-me urgente
como o pressentimento de uma tempestade.
É em ti que desmorono,
me entorno e assim, sem mais poder, te aceito.
Em mim.

sábado, 30 de março de 2013


Não domino a asfixia que causas
quando o meu pensamento é em ti.
Tornas-me viva e absoluta.

Inquietas-me como uma tragédia.

sexta-feira, 29 de março de 2013

Tem vontade própria, alicerces destruídos,
tem espaço para mais dias, noites difíceis e
tem viagens envoltas em estrelas.
Esta saudade.

É construída, moldada à minha vontade,
afirmada e explicada por mim, vezes sem fim.
A minha realidade.

Fazes-me falta agora e amanhã,
mesmo quando te "nego" por segundos,
para te procurar depois.
Como agora.

Não sei como se ampara ou segura
um desvario que pulsa e não sossega.
Querer-te assim é confuso.
Tão dentro de mim.

quinta-feira, 28 de março de 2013

Saí para enfrentar os meus medos,
desejos ou consciência.
Todas as ruas e passeios se parecem
e ando sem me lembrar como ali cheguei.
As luzes da rua e a própria noite, lembram-me de ti,
assim como o silêncio que agarra momentos.

Voltei porque estavas em todo o lado.
A cidade já dorme.
Tudo permanece dormente,
mas eu estou aqui. Viva.
A sentir-te como se fosse possível,
em rasgos condutores que me ligam a ti.

Estou viva.
Foste tu que me ofereceste.

terça-feira, 26 de março de 2013


Contigo, as noites seriam devagar.
Todas elas.
Tão devagar quanto a vontade impõe.
Por alguma razão te quero assim.

Um dia talvez, saberei explicar. Sim, tudo se explica. Até a vida.